domingo, 19 de dezembro de 2010

Apenas isso

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Para ti

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Neste Outono


Neste Outono
                                                  
Neste Outono nada tenho para colher,
Porque invadiste o meu corpo vazio
Sem lhe tocar,
Navegas-te no meu íntimo
Confundindo o que eu julgava saber,
Cobriste minha alma com um amor,
Que não era para mim.

Neste Outono nada tenho para colher,
Cultivei apenas uma doce alucinação,
Mergulhei na intensidade do teu desejo,
Entrei num espaço que não era o meu.

Neste Outono sinto a chuva
Igual a todos os outros anos,
E a tua ausência também.

Mikas

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

E livro de elogios??

Desde que abriu cá o centro comercial que gosto muito de frequentar a loja de roupa interior, Women`secrets, gostei dos padrões e das cores.
Tenho ido lá algumas vezes e tenho recebido um atendimento normal a razoável, da última vez não foi nada satisfatório, tendo em conta que o que eu procurava estava num emaranhado de cuecas e soutiens e as meninas que penduram material nunca se aproximaram de mim a perguntar se precisava de ajuda, resultado acabei por desistir e sair do espaço sem comprar nada.


Hoje entrei lá, havia só uma menina na loja, mas atendeu-me na maior simplicidade e simpatia, assim como também conseguiu atender um casal que lá estava na maior delicadeza.

Enquanto fazia o pagamento disse-lhe mesmo que nunca tinha sido atendida assim na loja, e apeteceu-me perguntar se havia algum livro de elogios, não o fiz para não parecer bajulação a mais, até porque o único livro que conheço é o livro de RECLAMAÇÕES, o livro que pode ter vindo nas melhores intenções, para proteger o cliente, e até pode estar a contribuir para um melhor serviço, mas a meu ver também está a servir para uma maior exigência e falta de tolerância exagerada, onde qualquer coisinha é motivo de reclamação, agora toda a gente tem poderes e direitos, quanto à razão tenho as minhas suspeitas.

Reclamar todos sabem fazer, e elogiar????

sábado, 9 de outubro de 2010

O vento


Quem pode enteder o vento?
Saber-lhe o movimento
Não Basta que voo lhe vai na alma?
Força que não se desgasta

Que sabemos nós do vento

Se o tocamos apenas um momento
Se ele não se deixa ficar

Como podemos sonhar liberdade
Se ouvimos o vento
Sem o escutar

Se um dia vires o vento
Se lhe deslumbrares o olhar
Mortal que és
Serás gota de chuva, lágrima
Levada por ele ao mar


In Depois do poema, Jorge du Val

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Coração debilitado

O que é mais fácil,
Esquecer alguém que já se teve ou alguém que nunca se teve?

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Eu no S. João


Foi lindo, lindo
queria dançar outra vez!!

Pensar que vou ter de esperar mais um ano...

Na foto de cima eu sou a 1ª da frente e aqui em baixo eu sou a 2ª :-)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Tradições de S. João da Vila

Hoje festejamos na minha terra o S. João, é o nosso feriado municipal e a nossa maior festa popular.
Temos marchas, sardinhas, pão de milho, batata com pimenta e vinho de cheiro, tudo gratuito na rua, temos musica, bandas e muita alegria e animação.

Já é uma festa muito antiga e tem tradições  e curiosidades interessantes, que já ninguém pratica, como as "sortes" para prever o futuro.
É o caso da clara de ovo que é colocada num copo de vidro com agua e deixa-se na noite de S. João ao relento no quintal, no dia seguinte a clara forma uma imagem que se conseguimos identificar  representa uma situação futura.
Também costumava-se colocar debaixo da almofada que usamos para dormir, 3 favas, um com casca, outra sem a metade da casca e outra ainda sem casca, de manhã tira-se uma fava e se calhar a com casca quer dizer que vamos ser ricos, se for a com metade da casca que vamos ser remediados, e se for sem casca que vamos ser pobres.
Outra ainda muito engraçada é a dos nomes de 3 rapazes, escreve-se cada nome num quadradinho de papel e cobra--se de modo a que se assemelhe a um acordeão,  dispõe-se os papeizinhos num pires e salpica-se com agua, coloca-se também no quintal durante toda a noite (mas cuidado, em sítio seguro pois os rapazes saltam os quintais e pode cuscar os nomes e até mesmo trocar os resultados), no dia seguinte abre-se o papel que estiver mais aberto e nome que consta nele é do homem com quem vamos casar.

domingo, 20 de junho de 2010

Algo que me acompanha


Se eu pudesse trincar a terra toda

E sentir-lhe um paladar,

Seria mais feliz um momento...

Mas eu nem sempre quero ser feliz.

É preciso ser de vez em quando infeliz

Para se poder ser natural...




Adoro, adoro este poema, conheço-o desde sempre.
Reconforta-me a alma.
Acho que é de Fernando Pessoa

sábado, 19 de junho de 2010

:-(

                                                       

                                                         Estou mesmo, mesmo a deprimir...

sábado, 12 de junho de 2010

Preocupante

Eu como mãe de uma menina de 6 anos, gosto de aproveitar de uma maneita proveitosa o pouco tempo que consigo passar com ela, ora brincamos aos nenucos, ora bricamos com as Barbies, vamos passear para a praia, para a marina onde ela anda de bicicleta, gostamos muito de ir à net e imprimir desenhos iguais para pitarmos as duas, coisas de criança, coisas entre mãe e filha.

Penso na crianças que não têm oportunidade para ter uma infância digna, penso nas crianças pobres, de familias desfavorecidas que são obrigadas a trabalhar cedo e que não têm briquedos nem desenhos para colorir.
Mas, no outro extremo surge uma situação, a meu ver não menos preocupante, o que estão a fazer com essas crianças  Link ???

domingo, 6 de junho de 2010

Solidão

“A solidão é necessária para a vida social como o silêncio para a linguagem”


Esta frase para mim faz todo o sentido, tocou-me fundo quando a li.



A solidão é essencial para uma introspecção, para uma reavaliação do nosso ser, da nossa essência, descobrir quem realmente somos, sem mascaras, sem necessidade de agradar aos outros, é uma espécie de relação de nós para nós.


Talvez estar sozinha há quatro, pois fiquei viúva aos 29 anos, depois de um casamento de 5 anos e com uma menina de 2 anos, sinto cada palavra dessa frase.


Há quem faça a distinção entre a verdadeira solidão e a falsa solidão, talvez esteja certo. Até pode existir várias formas de solidão, há quem se sinta só estando rodeado de gente, há quem se sinta só por falta de afecto, por não ter a outra metade da laranja que tanta falta faz.






Eu não me sinto sozinha, apenas me sinto uma mulher sozinha.


Mas já aprendi a contar apenas comigo mesma.



domingo, 23 de maio de 2010

Um blog que nunca mais começa!!

Criei este blog com o intuito de me sentir mais motivada a escrever.
É que estou a ter problemas com a Lingua Portuguesa, e como aluna de Comunicação Social e Cultura tenho de dar a volta a isto, esqueço os assentos, não coloco bem as virgulas e preciso ter mais atenção às regras de concordância. A minha professora aconselha a escrever muito.

Já criei este blog e até agora nem uma postagem e decidi fazer-me à vida.

Espero ver a minha evolução.